Estás no ontem.


Quando as pessoas não passam de lixo, tudo acontece. Conhecemos, acontecem cenas, cenas más. Mas quando se gosta, gosta, e sabe-se perdoar. Então, perdoamos, há a segunda hipótese, e depois? Volta a acontecer o mesmo. Pensava que ia ser uma volta diferente, mas não, estás constantemente num ciclo vicioso. Mas a vida, pelo menos a minha, não é nenhum ciclo. Pois bem, este ciclo, acabou aqui. Foste desesperado demais. Inocente? Não. Burro, sim. Não sabes muito do que se passa à tua volta, és cego demais para isso. Dizias ter vergonha? Sei o que isso é, tenho vergonha de te ter dado essa segunda oportunidade; de ter fechado os olhos por uns segundos e pensado, que tinhas mudado, e que não eras o que parecias. Tenho vergonha de me ter enganado. Mas orgulho-me de saber, e de chegar à conclusão: não passas de um monte de porcaria, não prestas. Nunca prestaste. A partir de agora, é hoje, e amanhã. Tu? Estás no ontem.

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