Desejava.

Desejaria ser um peixe, assim tudo voltava a provar-se de novo, o primeiro beijo, o primeiro filme, o primeiro romance.. Já que crescem de memoria. Sabes, gosto de amar com loucura, porque o amor é uma coisa louca, e vivo loucamente apaixonada. Também dizem que muito frequentemente as lágrimas são o ultimo sorriso do amor, não há que chorar porque haja acabado, se não que há que sorrir pelo que vives-te e desfrutas-te. Percebo que o êxito é um "segue em frente" assim que tomo nota de não olhar o chão por se tropeço, se não olho em frente, e se caio, levanto-me, suponho que há forças suficientes para fazer-lo, embora as saque onde não as haja. Outra coisa é que não devo impacientar-me, não é por nada, é que as vezes é melhor esperar que as coisas sucedam sozinhas  Se calhar existe um destino, mas quem sabe, a vida esta cheia de plenas coincidências, antes não reparava nos detalhes, agora sim, e quase tudo me lembra a ele, uma canção onde saia o seu nome, o guião de um filme, parece-te até mais bonito ao ouvir as mesmas palavras que saem da sua boca, um relógio parado que determina uns números muito conhecidos, tipo o dia que mais me senti bem com ele.. Infinidade de mais coisas, que realmente devíamos reparar mais, porque têm um valor muito valioso. E o que mais me emociona, é guardar memorias, vivo com eles, me persegue, mas se me entusiasmo muito, se não que me preocupo mais por ele agora, já que ele agora vai-se converter em mais memorias juntas com os outros, mas não sofro, sempre há uma coisa bonita pelo que viver. Gosto de por-me metas, lutar pelo que quero, embora há vezes que não me deu vontade de começar um projecto, preferi esperar, mas também dizem que não suponha jamais que a oportunidade desse um murro dois vezes a minha porta, assim que vou-me por as pilhas. E por ultimo, o que me lixa é que me querem fazer que mude, eu sou burrinha, mas não vão poder comigo, gosto de ser como sou, já que a liberdade de um é o mais importante. Livre como um globo que é levado levemente pelo vento, e dança nas nuvens, no céu, que muitas vezes o saboreio, o olho, e cada vez mais, perco-me no fantástico que no real .